Começo esta conversa te dizendo que tudo bem se você estiver numa fase da vida em que não queira ou não possa traçar objetivos, planejar e partir para a ação que gera a manifestação.
Em alguns momentos da vida somos chamadas a focar em algo, colocando toda a nossa energia ali e deixando de lado as metas e objetivos estruturados, ao menos por um tempo. Te dou um exemplo pessoal.
Quando vim morar no Canada, vim a priori para passar 4 meses estudando inglês, o que seria a oportunidade pro Simon (que era meu namorado na época) e eu nos conhecermos melhor. Eu ia ficar 4 meses e depois achava que voltaria ao Brasil, mas que saberíamos se queríamos ou não investir ainda mais neste relacionamento à distância (Será que vale a pena eu explorar mais esse assunto do relacionamento à distancia? Se você achar que sim, dê um toque para mim nos comentários de alguns dos últimos posts no Facebook ou Instagram para eu saber). O que aconteceu foi que depois de pouco tempo o Simon disse que simplesmente não poderia me deixar ir embora, que não teria jeito de a gente se separar novamente. Logo ele me pediu em casamento.
A partir daí eu sabia (claro) que moraria aqui, e o fato é que, com essa decisão, eu estava entrando numa nova situação em todos os sentidos (pessoal, profissional, familiar, de amizade, social, cultural, geográfica...). Por um período simplesmente não planejei nada, tratei de cuidar de tudo que estava acontecendo, de viver a experiência, ser a Musa Inspiradora para mim mesma, pro meu marido e para o mundo. Não foi um período fácil: apesar de muito feliz, foi um período muito difícil (foi muito complicado me separar da minha mãe, que em poucos meses acabou falecendo). Enfim, não era meu momento de traçar objetivos, metas, de planejar: meu plano naquele momento era fazer o meu melhor e crescer com as oportunidades e desafios que a mim se apresentavam (e que vieram em turbilhão, um atrás do outro). Esse período durou cerca de 1 ano.
O tempo passou e em 2016 decidi que queria começar a traçar objetivos e me planejar melhor, com mais proposito, alinhada com a Alma que Sou. Em 2017 melhorei meu método e agora em 2018 o tenho ainda mais lapidado. Aqui começa o assunto deste post.
Para começar, queria falar uma coisa muito importante. Eu sei que em tempos de internet a tendência é a querer escrever tudo no computador ou no bloco de notas do celular. Se você realmente não gosta de papel e caneta, tudo bem, faça assim mesmo, mas se puder, use o papel e caneta. E ESCREVA! Sim! As pesquisas mostram que quem escreve seus objetivos tem 42% a mais de chances de alcança-los do que quem não os escreve. Isso porque, ao escrever, trazemos clareza pro processo e colocamos nossa intenção de trazer aquilo para a materialidade.
As minhas grandes inspirações para a forma com que traço meus objetivos e o plano de ação para alcança-los são Danielle LaPorte e Michael Hyatt (para saber mais sobre eles, basta clicar nos seus nomes e ir direto pros seus respectivos sites).
Danielle é uma escritora canadense. Ela é um poder feminino avassalador e com ela aprendi a traçar objetivos mais alinhados com o meu proposito e com o desejo verdadeiro, que chamo de Vontade da Alma.
A questão é que decidimos que queremos algo, estabelecemos um objetivo, quer seja ele ser a presidente daquela empresa, emagrecer 20 kg ou se casar, e vamos naquela filosofia “Just set a goal and go for it!” O que acontece é que, não raras vezes, chegamos lá e nos sentimos vazias, não é exatamente como imaginávamos ou, pior, descobrimos que aquilo não é o que queríamos.
A Danielle nos ensina a estabelecer objetivos alinhados com o que realmente queremos sentir. O livro dela se chama Desire Map , e em 2016 e 2017 usei o Planner dela, o Desire Map Planner.
O lema dela é “O que você vai fazer hoje para se sentir como você quer se sentir?”
Para saber mais assista ao meu vídeo Como você quer se sentir? Clicando AQUI.
Michael é um escritor e mentor de liderança americano. Ele é uma graça, super fofo. Com ele aprendo sobre muitas coisas, e também sobre como traçar metas mais objetivas e significativas.
Eu fiz o curso dele para quem quer definir metas, planejar e materializar. O curso foi incrível, continha algumas coisas que eu já fazia e muita coisa nova ou estruturada de uma forma que me trouxe clareza. No método dele ele recomenda que planejemos com The SMARTER Formula. A General Eletric foi pioneira no método SMART, e ao longo dos anos muitos modificaram e expandiram essa forma de desenhar os objetivos, e Michael foi uma dessas pessoas.
Specific – o objetivo deve ser especifico. Coisas muito gerais tornam a materialização difícil, por falta de objetividade.
Measurable – é possível mensurar os resultados para saber o quanto se tem progredido. E é importante celebrar cada pequena vitória no meio do caminho.
Actionable – o objetivo deve começar com um verbo.
Risky – deve ser algo que demanda de você e te tira da zona de conforto, algo que te impulsiona.
Time-keyed – estabeleça datas para alcançar este objetivo.
Exciting – cuide pro objetivo ser algo que te dá energia e não algo chato.
Relevant – tem que ser algo realmente importante para você.
Além disso, algo que adotei e estou usando este ano para priorizar a lista de afazeres, ou to do list, é a Time Management Matrix de Stephen Covey. Pesquisando sobre o tema planejamento no YouTube acabei caindo neste vídeo AQUI de Amy Landino e nele ela fala sobre esse método que tem me ajudado a organizar mais a minha lista de afazeres diários.
Este método tem o objetivo de fazer com que a nossa to do list seja mais eficiente, e não apenas um amontoado de coisas com peso diferente juntas, como acontece quando colocamos na mesma lista “comprar cenouras pro jantar de amanhã” e “enviar o relatório anual da empresa com data limite para depois de amanhã”.
Esse método pode ser resumido em dividir uma pagina em 4 quadrantes: 1, 2, 3 e 4. Importante e Urgente (1), Importante e Não Urgente (2), Não Importante e Urgente (3) e Não Importante e Não Urgente (4). Em linhas gerais, você vai colocar no quadrante 1 os afazeres que precisam ser feitos o quanto antes, os urgentes; no quadrante 2 vão os afazeres que você vai cuidar antes que eles passem pro quadrante 1; nos quadrante 3 normalmente vão afazeres que você pode delegar para outra pessoa; e no quadrante 4 vão os afazeres que podem ser descartados. (Essa classificação pode parecer um pouco confusa e a minha explicação é bem geral. Por isso, se você quiser saber mais, recomendo fortemente que você pesquise sobre o tema no Google).
Nesse processo de pensar nos seus objetivos e em como você quer se sentir, nem preciso falar o quanto o autoconhecimento é essencial. Por isso, se você ainda não baixou ou não completou o Workbook Autoconhecimento que eu criei para você, a hora é agora. E se você já o completou em algum momento no passado, talvez seja a hora de fazê-lo novamente para ver as mudanças. Para baixar seu exemplar GRATUITAMENTE, clique AQUI.
Para não me alongar muito resolvi dividir este tema em dois posts. Neste primeiro post compartilhei com você algumas das inspirações que me ajudaram a desenhar como seria minha forma de definir objetivos e traçar planos para alcança-los. No próximo post vou te contar como como tenho feito, o que fiz que funcionou para mim e o que fiz que não funcionou tão bem.
Te vejo no próximo post, gratidão,
Rachel Newman
Descubra como despertei a Musa e encontrei minha Alma Gêmea, e como você pode fazer o mesmo.